tag:blogger.com,1999:blog-60303353290368795962024-03-05T04:29:46.421-03:00Mistura FeitaO ''Mistura Feita'' agora está de cara nova, mas o conteúdo continua o mesmo. Aos apreciadores dos meus textos entrem, tragam seu ingrediente e misturem a vontade.Glauco Wiltenburghttp://www.blogger.com/profile/07222587187584634511noreply@blogger.comBlogger106125tag:blogger.com,1999:blog-6030335329036879596.post-46058237193159199162020-05-10T19:45:00.000-03:002020-05-10T20:36:48.250-03:00Mãe (Sentido universal) <br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-tObv6s_VnLKL1R-eLyf4aWHTLZ4007W6dPx9rv7Mf4-RAlUcIRQ8vl0ze3oiXwrtDt_AubV8TiR_28rCeVJ6yFC2WK4lTthtK3fbzx0vtIMhrsjzFrCquHmG54jAR-5t8teGkz49p04/s1600/maesentido.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="690" data-original-width="938" height="233" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-tObv6s_VnLKL1R-eLyf4aWHTLZ4007W6dPx9rv7Mf4-RAlUcIRQ8vl0ze3oiXwrtDt_AubV8TiR_28rCeVJ6yFC2WK4lTthtK3fbzx0vtIMhrsjzFrCquHmG54jAR-5t8teGkz49p04/s320/maesentido.jpg" width="320" /></a></div>
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</div>
<br />
<br />
Dia das mães!<br />
É hora de inundar as redes sociais com fotos, homenagens, rimas e mensagens<br />
Mas já paramos para pensar porque fazemos isso mais profundamente?<br />
<br />
Seria aquele dia para explanação de amor? Gesto de culpa? Ou pra não ficar de fora ao sentido comercial que a data proporciona? Alias, não falo somente desta data especifica, mas de todas as datas já pré concebidas em que homenageamos coisas pessoalmente importantes ou importantes para o coletivo mas cuja o sentido de reflexão muitas vezes se perde.<br />
<br />
Homenagens a deusas da fecundidade sempre existiram desde o inicio dos tempos, e o poder feminino de gerar a vida é obviamente muito associado ao sentido de ser mãe, mesmo assim, não existem relatos de associação entre os rituais e a maneira como celebramos hoje. O sentido que utilizamos hoje, ou pelo menos, o que se aproxima, se deu nos Estados Unidos quando Anna Jarves resolveu homenagear sua mãe, a ativista An Jarves sugerindo uma data especifica ao governo para homenagear um dia de sua mãe, An que era muito ligada a igreja metodista e trabalhava ajudando mulheres a suprir os problemas de saúde que a falta de saneamento básico trazia a elas e seus filhos. An faleceu em 1905 e em 1914 Anna conseguiu a tão sonhada data, sendo no segundo domingo de maio, próximo a data de morte de sua mãe, mas não imaginou que ao falar de sua mãe estaria falando de tantas outras, logo sendo atribuído o sentido comercial a celebração, o que a desagradou muito, e que fez com que ela passasse o resto de seus dias lutando para que o sentido comercial fosse desvinculado a data e que o verdadeiro sentido, o de homenagear sua mãe pelos seus gestos caridosos fossem resgatados. Ela não conseguiu o feito e jamais comemorou o dia, sua ideia no entanto, apesar do sentido comercial é em tese a parte da homenagem mais importante que as pessoas fazem a suas genitoras, apesar de que isso é muito particular de cada um.<br />
<br />
Mãe tem um sentido muito abrangente, é amplo, a terra por exemplo, é a mãe que permite toda germinação da natureza, e mesmo tão maltratada ainda continua gerando, um amor incondicional que se estende em comparação a geração de filhos humanos por nossas mulheres, elas também apesar de nos darem a vida, serem base importante para o nosso caminhar, são por nós maltratadas e as vezes inferiorizadas, porque são mulheres. Homenageá-las não é só um sentido fofo como vendem as marcas de flores e bombons, é também um sentido político e plural. Mães geram homens e mulheres, e muitas vezes essas são mais machistas que os próprios homens por elas criados, e assim se repete um ciclo vicioso, mas que vem mudando a cada dia. Nesse sentido, a maternidade entorno de cuidados não cabe só as mulheres, homens também tem essa função, bem como mulheres assumem maternidade e paternidade. Cuidar é o sentido! Acompanhar o crescimento, orientar e deixar dar os próprios frutos. Mãe é muito maior do que "a minha mãe". O sentido da maternidade é universal, por isso, apesar da beleza da ideia de Anna, jamais poderia ficar somente sob a instância de sua história pessoal.<br />
<br />
Outro ponto interessante é a mudança de relações entre pais e filhos nos dias atuais, hoje com a tecnologia os jovens tem muito mais voz, o sentido de obediência em "você deve me escutar porque sou seu pai" foi substituído por um dialogo muito mais aberto. Os pais também precisam educar-se junto aos filhos, escuta-los, aprender as novidades do mundo com eles. É de fato um trabalho muito mais de acompanhamento, direcionamento e compartilhamento do que um autoritarismo do passado, ainda que muitos insistam em auto afirma-lo. Obviamente isso não deve ser confundido pelos filhos com desrespeito ou falta de limites.<br />
<br />
As datas comemorativas muitas vezes doem para as pessoas que já não tem mais o ente querido por perto, isso acaba sendo muito mais por um apego a representação do evento do que a pessoa que se foi, afinal, quem já perdeu alguém importante sabe que todos os dias são falta, e que vão se amenizando com o passar dos anos, chegando para alguns a aceitação natural do tempo de nascer e tempo de morrer,as duas únicas certezas da vida. É importante dizer também que ninguém morre completamente enquanto é parte da memória de alguém. Se sua mãe partiu para um outro plano, toda vez que você se lembra dela ela está viva em você. Se você tem poucas lembranças pelo motivo que seja, talvez suas atitudes mais orgânicas sejam parte viva dela, o famoso berço, a influencia dos genes,e o maior mistério de todos que ultrapassa inclusive o da vida e da morte, o mistério do amor.<br />
<br />
Na infância lembro de uma passagem importante de uma colega de classe que sempre chorava nessa data, e eu obviamente não podia entender o que ela sentia, mas meu silêncio respeitava, outros colegas no entanto se incomodavam e diziam: Eu não tenho culpa se ela não tem mãe, só estou homenageando a minha. De fato, a colega não tinha culpa por ter a sua viva, e a outra também não pela sua ter partido. Realmente um discurso a estância infantil mas que pode aflorar por uma vida inteira. A maturidade se da pelas experiências vividas, mas assistindo a tantas outras pode-se ao menos haver o respeito, principio de tudo. Mais tarde quem sabe o entendimento. <br />
<br />
Aos que tem a pessoa amada ao seu lado, no caso abordado hoje a mãe, mas que se estende a qualquer outro vinculo afetivo importante, que o medo de perder seja um estimulo a mais para valorizar, e não só no sentido comercial, mas no sentido mais profundo; valorizar na simplicidade do dia a dia. É comum ouvir dizer "Não sei o que eu seria sem alguém". A vida naquela situação te encaminhará, o importante é não carregar o peso de não ter aproveitado. Lembrando também de passar por uma reflexão pessoal ao questionar... Aproveitei enquanto pude, o quanto pude, fiz o meu melhor, mas somos duas pessoas distintas, com rotinas e decisões distintas.<br />
<br />
<br />
Quando falamos em "vinculo afetivo importante" em pleno 2020 não tem como não falar da consciência de que toda vida e todo dia importam, afinal é o que temos aprendido com essa pandemia, nunca o ciclo da mãe natureza, origem de tudo foi sentido tanto na pele, ainda que tardiamente e em parte da população, mas um movimento forte e revelador que nos põe a questionar: Como tenho tratado o verdadeiro sentido de mãe? Como tenho me tratado? Feliz dia! <br />
<br />
<br />
<br />Glauco Wiltenburghttp://www.blogger.com/profile/07222587187584634511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6030335329036879596.post-23130246502809978842016-11-10T00:53:00.002-02:002016-11-19T22:04:45.695-02:00Ode ao viajante<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQ2m2HHC9VpH3pKuvvKzaUPMwCNZ05g9E5Bp90Da9YUcXmOSSvGAPVhuuV5vlJ6azyCrED8IgJ9T8BCUHPxsJhEFddvats8fru0kUZD8TvX1JvMsO6VhMga3nf3yI-DVvcy4yJsXiyXnI/s1600/viajante.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQ2m2HHC9VpH3pKuvvKzaUPMwCNZ05g9E5Bp90Da9YUcXmOSSvGAPVhuuV5vlJ6azyCrED8IgJ9T8BCUHPxsJhEFddvats8fru0kUZD8TvX1JvMsO6VhMga3nf3yI-DVvcy4yJsXiyXnI/s320/viajante.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
A homem, que antes era motivo de deboche<br />
Quando muito jovem, eu pensava poder lhe conhecer<br />
Grande homem que um dia saiu de uma vida<span class="text_exposed_show"><br /> Pra se fazer em outra, pintada com as cores de seu próprio ser<br /> Que se ausentou anos, tantos, que quando retornou<br /> Ali não podia mais viver<br /> Não lhe acompanharam lá<br /> Te julgaram de cá<br /> Estás no meio <br /> Enfim, alcançaste a virtude<br /> És humano, vês o martírio dos que ficam e nada fazem acontecer<br /> Conhece a esperança dos que partem, sem saber a sorte que vão ter<br /> Tu que foi, que voltou, que tantas vezes teve que renascer<br /> Tu que és jovem tamanho a experiência, tu que és simples, quieto<br /> Tão sábio, como os que não cansam de aprender<br /> Bom te saber!</span>Glauco Wiltenburghttp://www.blogger.com/profile/07222587187584634511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6030335329036879596.post-91786521611098528732016-09-20T01:46:00.003-03:002016-09-20T01:49:58.760-03:00O Pensamento do Herói<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6AKxxI7sq97VXZYQDkZGp1XLCeoSkvmDDRx_I5cvjVGx7z1a7HxXQ-pwjX1t7hTKVvVF_6ko3OgCQAlmD8cZiPnhY3m1huwkTQZ2V32wVuWnhCZHMwiHsXLwSbDODWhtMPEe8J2X1U6k/s1600/pai.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="190" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6AKxxI7sq97VXZYQDkZGp1XLCeoSkvmDDRx_I5cvjVGx7z1a7HxXQ-pwjX1t7hTKVvVF_6ko3OgCQAlmD8cZiPnhY3m1huwkTQZ2V32wVuWnhCZHMwiHsXLwSbDODWhtMPEe8J2X1U6k/s320/pai.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
Eu prefiro ser tido como "bobo da corte", "iludido", "a toa", por ainda hoje dar luz as minhas paixões.<br />
Maldito mundo onde se aprecia o mascarado, o falso mistério, ao invés
da transcendência de ter experimentado algo vindo do coração.<br /> Pessoas assistem meu espetáculo abrindo o vidro do carro enquanto eu, não temendo febre, danço na chuva distraindo a multidão.<span class="text_exposed_show"><br />
No fim desse espetáculo sei que corro o risco de terminar cansado, e
ter por prêmio apenas alguns aplausos e algo que remoeram e aquietaram
no íntimo, mas mesmo assim prefiro ter vivido por uma genuína
comunicação, do que por anos e anos de metades distraídas no conformismo
do que não vivi, por optar em adjetivar tantos equívocos, tais como as
palavras "forte", "frio", "frágil", "pé no chão", para justificar o
verdadeiro sentimento em questão, o medo. </span>Glauco Wiltenburghttp://www.blogger.com/profile/07222587187584634511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6030335329036879596.post-16509964896389049182016-08-23T03:27:00.002-03:002016-08-23T03:31:11.881-03:00Consumo<div class="" data-block="true" data-editor="cp7lo" data-offset-key="c97rj-0-0">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNhcbCqeBWJj5Uc3X_EByJqVTVYx9C2p2q9-h5cVjriLRwoHMUTrMxLYPlH9uTbbpTzeOGLhP_ma7Fl-aAwcU_-b3V8Mun4oA4aYWnt7WL1Y5qafPy8PwcKHBoRETy1WApdB6NzEjxzrw/s1600/xicara.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNhcbCqeBWJj5Uc3X_EByJqVTVYx9C2p2q9-h5cVjriLRwoHMUTrMxLYPlH9uTbbpTzeOGLhP_ma7Fl-aAwcU_-b3V8Mun4oA4aYWnt7WL1Y5qafPy8PwcKHBoRETy1WApdB6NzEjxzrw/s1600/xicara.jpg" /></a></div>
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="c97rj-0-0">
</div>
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="c97rj-0-0">
<span data-offset-key="c97rj-0-0"><span data-text="true">Me encontrei como uma xícara de chá vazia e empoeirada pelo tempo</span></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="cp7lo" data-offset-key="22mrm-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="22mrm-0-0">
<span data-offset-key="22mrm-0-0"><span data-text="true">Acho que não me adequei direito a vida moderna</span></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="cp7lo" data-offset-key="e2rf5-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="e2rf5-0-0">
<span data-offset-key="e2rf5-0-0"><span data-text="true">Definitivamente não gosto de ostentar </span></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="cp7lo" data-offset-key="aambo-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="aambo-0-0">
<span data-offset-key="aambo-0-0"><span data-text="true">Não gosto de pertencer, apenas sou</span></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="cp7lo" data-offset-key="esekv-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="esekv-0-0">
<span data-offset-key="esekv-0-0"><span data-text="true">Mas gosto de afeto, de outras pessoas </span></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="cp7lo" data-offset-key="f9snj-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="f9snj-0-0">
<span data-offset-key="f9snj-0-0"><span data-text="true">Como então buscá-las batendo a sua porta, pedindo uma xícara de chá?</span></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="cp7lo" data-offset-key="fm72d-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="fm72d-0-0">
<span data-offset-key="7dgpl-0-0"><span data-text="true">E fugir disso que já me consumiu mais não é orgânico... como, por exemplo, não ter mais telefones salvos na agenda do celular porque já falamos via WhatsApp?</span></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="cp7lo" data-offset-key="dv86k-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="dv86k-0-0">
<span data-offset-key="dv86k-0-0"><span data-text="true">É a modernidade sugada pela modernidade, pela comodidade, pela inutilidade </span></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="cp7lo" data-offset-key="1fbdu-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="1fbdu-0-0">
<span data-offset-key="1fbdu-0-0"><span data-text="true">Eu sempre fui medroso, sempre fui... </span></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="cp7lo" data-offset-key="84o9n-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="84o9n-0-0">
<span data-offset-key="84o9n-0-0"><span data-text="true">Preciso de ninho, de cachorro no quintal, mas a anos que vivo sem nada disso</span></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="cp7lo" data-offset-key="ercen-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="ercen-0-0">
<span data-offset-key="ercen-0-0"><span data-text="true">A xícara vazia que achei empoeirada no fundo do velho armário da vida que tive que abandonar, hoje recebeu novo liquido, de água, sal, que escorreu dos meus olhos e transbordou a cor de sua superfície</span></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="cp7lo" data-offset-key="cqsta-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="cqsta-0-0">
<span data-offset-key="cqsta-0-0"><span data-text="true">Límpida, transparente, amarela, preta</span></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="cp7lo" data-offset-key="2b3te-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="2b3te-0-0">
<span data-offset-key="2b3te-0-0"><span data-text="true">e nunca tão vazia.</span></span></div>
</div>
Glauco Wiltenburghttp://www.blogger.com/profile/07222587187584634511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6030335329036879596.post-11089769138086458422015-06-29T02:07:00.000-03:002015-06-29T02:07:46.888-03:00O caminho<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5hiF5GeJzKdzCoqX8OL9LwqPYupOOqaxYLLAJTZOvbaWA6M7OtM6uNC9P4-gBOsOkyRW56rEP53D0wU6po7_D3TBMvemjzWQjBiQDHuAS5YgDLIZO9wRV7Xa4r380haBeJLKJUyihJIM/s1600/caminhar.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="139" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5hiF5GeJzKdzCoqX8OL9LwqPYupOOqaxYLLAJTZOvbaWA6M7OtM6uNC9P4-gBOsOkyRW56rEP53D0wU6po7_D3TBMvemjzWQjBiQDHuAS5YgDLIZO9wRV7Xa4r380haBeJLKJUyihJIM/s320/caminhar.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
Vou trilhando um caminho<br />
Que o caminho mesmo faz<br />
Namorando a liberdade<br />
Com amor fiel, sagaz<br />
<br />
Mas tão triste é a estrada<br />
Que não tem ninguém comigo<br />
Como é dura a madrugada<br />
Sem contar com ombro amigo<br />
<br />
Dos poetas praticantes<br />
Dos artistas ascendentes<br />
Tantos pararam na estrada<br />
Já com dor mais aparente<br />
<br />
Já cairam em um ninho<br />
Que ali, por si, cercou<br />
Desistiram do caminho<br />
Que alado o sonho armou<br />
<br />
Vou seguindo um destino<br />
Que nem sei se vou chegar<br />
Se é destino ou desatino<br />
O que faço é caminharGlauco Wiltenburghttp://www.blogger.com/profile/07222587187584634511noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6030335329036879596.post-3445220124191325192015-06-29T01:38:00.002-03:002015-06-29T01:49:31.640-03:00Perfume<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbKfo7n-SDgAssOv3Grs8hXtikBHgL2TZubOmBNr3F_0yGlnLcucrt5BscB5DJNOJB0FIj14KIG9p8Hq3jNoLgGYotrtLQNIzj08rM85AWev349toDDM3fn2Vi3dWYVZ83qXoA0lz5wxI/s1600/menina+e+vento.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbKfo7n-SDgAssOv3Grs8hXtikBHgL2TZubOmBNr3F_0yGlnLcucrt5BscB5DJNOJB0FIj14KIG9p8Hq3jNoLgGYotrtLQNIzj08rM85AWev349toDDM3fn2Vi3dWYVZ83qXoA0lz5wxI/s200/menina+e+vento.jpg" width="200" /></a></div>
<br />
<br />
A lembrança do perfume é algo real, sentimental<br />
Das meninas com seus truques, em conversas com as avós<br />
Já aprendem muito cedo, essa arte de dar nó<br />
<br />
Certa moça que me passa, sinto cheiro de outro alguém<br />
Um perfume que me enlaça, dá vontade de também, <br />
Baton, brinco, ladeando, vento e o olfato me entrevem <br />
Quero tato, quero trato, quero o mapa desse alguém<br />
<br />
Na memória olfativa se confunde a sensação<br />
Essa tal que não é ela, não repõe a emoção<br />
Mas propõe nova jornada, no jardim da sedução<br />
Nessa força da libido, desenrola o coraçãoGlauco Wiltenburghttp://www.blogger.com/profile/07222587187584634511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6030335329036879596.post-23281055637707627042015-01-24T18:07:00.000-02:002015-01-24T18:33:46.753-02:00A Bondade<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOnFpj_ulU1c2owfZXmCbyK9Fy6Z-w0yzenUb2O5zOF7Rtr37bfn9j5oXA7JHL9gSj_8fWV40TcY-G0KOHgfwawTDnUMctm_oJIWBZ85mbjM2QCnlGnTPvvXPJaXqU3QF0k_r63C7X2x0/s1600/bondades.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOnFpj_ulU1c2owfZXmCbyK9Fy6Z-w0yzenUb2O5zOF7Rtr37bfn9j5oXA7JHL9gSj_8fWV40TcY-G0KOHgfwawTDnUMctm_oJIWBZ85mbjM2QCnlGnTPvvXPJaXqU3QF0k_r63C7X2x0/s1600/bondades.jpg" /></a></div>
<br />
<br />
A bondade é silenciosa<br />
Despercebida num mundo de shows e fogos<br />
Ela não necessita de autoafirmação<br />
Resumi-se ao sensorial <br />
A bondade encorpa a vida dia a dia<br />
Como o ciclo de lua e sol<br />
Tem seu aquecer, seu acalentar<br />
É desconsiderada pela falta de dramaticidade<br />
Pouco vista pelo sangue quente, desacreditada, depreciada<br />
Suas doses para tantos nunca tem limite suficiente,se perdem como sal no mar<br />
Poucos lhe sabem utilizar, mas sua fonte é infinita, e fácil de encontrar<br />
Está no silêncio dos inocentes, na natureza que encobre o ar, no dormir e acordar<br />
Na paz pós guerra, na voz em tom baixo, na linguagem dos olhos, no canto dos pássaros, na chance nova há cada dia<br />
A bondade está em agradecer, em respeitar-se enquanto ser<br />
Glauco Wiltenburghttp://www.blogger.com/profile/07222587187584634511noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6030335329036879596.post-14214679016121162662015-01-12T02:03:00.001-02:002015-01-12T02:04:42.118-02:00Riscado para uma insana<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtXAeZjlj64QvkD4r-LVY7NESjAMij9-w7NcVCyGy2h-RTc4ZT6Z3XLDslunRmgeiOBiRoJt5GHAipDZRM86LCDerJ6mgNfg3PQB8UY28Hf7IW9MelIHd0AkuAPhTHQE_IP4VWQCp0yPE/s1600/insana.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtXAeZjlj64QvkD4r-LVY7NESjAMij9-w7NcVCyGy2h-RTc4ZT6Z3XLDslunRmgeiOBiRoJt5GHAipDZRM86LCDerJ6mgNfg3PQB8UY28Hf7IW9MelIHd0AkuAPhTHQE_IP4VWQCp0yPE/s1600/insana.png" /></a></div>
<br />
<br />
Hoje é o dia em que quieto minha alma chora<br />
Daqueles dias que queremos a companhia de ninguém<br />
Porque aquele alguém, mais um a quem, amamos vai embora<br />
<br />
Uma sensação de não ter aproveitado tanto<br />
Não ter notado o quanto, do bem que ela te fez<br />
<br />
Remorço da raiva dos seus defeitos, que de tão perfeitos, lhe caiam bem<br />
<br />
Doido em pensar no tanto, que nosso pranto, hoje faz bem<br />
<br />
Orgulho da inocência, das más tendências, que ela tem<br />
<br />
Atingido, coração mexido, pela alma amiga que a gente tem<br />
<br />
Sábido, que é bom pra mim, que é bom pra ela, que sigamos sem<br />
<br />
Eu vou, ela vem, ela vai, vou também... o baile é animado, dancemos entre cem, sem ninguém, entre vento, ela de novo.... Olha o trem...<br />
<br />
Eis o riscado para uma insana, Juliana, ou eu ou cem, eis nosso coração puro, nos protejendo e levando, mar além...<br />
<br />
Glauco Wiltenburghttp://www.blogger.com/profile/07222587187584634511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6030335329036879596.post-88265066466879810972014-08-15T12:26:00.001-03:002014-08-15T12:47:01.578-03:00Suco de Maracujá<div align="center">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKGJIb6YuX2Kiet82NUiwJDcwYGu1fCj7eV2Y_OUETQhmfD7ZHqZfd6Svo7nM_caSX0rZuOSIR8pLJNBn2ocAM8x5gvnv154aWmkVqze0DZgrXbgUR_8gO-FS5VnC5f2AkxIa9FzjHD38/s1600/maracuja.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKGJIb6YuX2Kiet82NUiwJDcwYGu1fCj7eV2Y_OUETQhmfD7ZHqZfd6Svo7nM_caSX0rZuOSIR8pLJNBn2ocAM8x5gvnv154aWmkVqze0DZgrXbgUR_8gO-FS5VnC5f2AkxIa9FzjHD38/s1600/maracuja.jpg" /></a></div>
<div align="center">
</div>
<br />
Pedi suco de maracujá<br />
Com dois dedos de gelo batido pra me acalentar<br />
Gelo que bate no vidro como o sangue no meu peito a bombar<br />
<br />
Bebi suco de maracujá<br />
Para no seu sugo amarelo me tranquilizar<br />
Desse meu corpo dourado, bronzeado, pelo veraneio que habita minha mente solar<br />
<br />
Mais suco de maracujá<br />
Só pelo gostinho da fruta<br />
Azeda, suave, Aruba!!!<br />
<br />
Glauco Wiltenburghttp://www.blogger.com/profile/07222587187584634511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6030335329036879596.post-16834427895924065722014-07-30T20:39:00.001-03:002014-07-30T22:34:38.621-03:00Resenha sobre liberdade<div align="center">
</div>
<div align="center">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8PN7n_F5uhTm2WoSDLj1XMW9l8QLelr_OJJfUMjUoAy8dmPcN9eYDO4lbh44jzu7F8jfnvkW-vsrYCyR89Ws_8B3Xnr8tk3SiR7xtHxc8rhhbpg6ZpKzMeYqxJ1PzjiiohIkoseeOGI4/s1600/liberdade.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8PN7n_F5uhTm2WoSDLj1XMW9l8QLelr_OJJfUMjUoAy8dmPcN9eYDO4lbh44jzu7F8jfnvkW-vsrYCyR89Ws_8B3Xnr8tk3SiR7xtHxc8rhhbpg6ZpKzMeYqxJ1PzjiiohIkoseeOGI4/s1600/liberdade.jpg" /></a></div>
<div align="center">
</div>
<div align="center">
</div>
A liberdade me pôs pra fora de casa várias vezes, e eu a amava tanto que não percebia que dessa forma ela não estava me traindo, e sim me convidando a ser parte dela. Liberdade não tem casa, não é relacionamento seguro.<br />
<br />
A liberdade te trai quando é traída por você<br />
Te machuca quando você não acredita nela<br />
É uma relação que te exige fidelidade mas tem muitos amantes<br />
Suas concretudes fixas, irredutiveis, são a parte que você dividiu em dois nessa tragetória, que poupou dessa relação obssessiva, porém ela nunca te cobrou qualquer materialidade, apenas sua alma livre leve e solta.<br />
<br />
A verdadeira liberdade está num pássaro que já não lembra seu ponto de partida e nem quer saber o que vai acontecer. <br />
<br />
Os viajantes por vocação são amantes do ser livre, pois sabem que para ter felicidade numa estrada basta apenas levar os pensamentos mais leves e deixar em casa as chaves do coração.Glauco Wiltenburghttp://www.blogger.com/profile/07222587187584634511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6030335329036879596.post-17580665399936757842014-07-30T18:15:00.001-03:002014-07-30T18:15:17.306-03:00Assombrado<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJ0MNXe5bki60AVVtnw8ufFYJTFOYguWP4BGxxK3kIRIKw40ZqUP7DDHJDd0jHC2BsZsev3FJG8BTw12ndJEkDMe-_LXivKXyY6UtanD8attUfNlFIFFyDkUR1gtwu1xf4oPTDvICcBaM/s1600/sonhoruim.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJ0MNXe5bki60AVVtnw8ufFYJTFOYguWP4BGxxK3kIRIKw40ZqUP7DDHJDd0jHC2BsZsev3FJG8BTw12ndJEkDMe-_LXivKXyY6UtanD8attUfNlFIFFyDkUR1gtwu1xf4oPTDvICcBaM/s1600/sonhoruim.jpg" /></a></div>
<div align="center">
</div>
<br />
No escuro do meu quarto em meio a madrugada<br />
O frio que faz e o barulho de chuva caindo sobre tudo<br />
Me dá um medo<br />
Um vazio que me põe pequeno<br />
Oh, que tolo eu<br />
Me vem a imagem de saudade...<br />
... de um filme de época qualquer cuja uma mãe medieval está abraçada a seu filho,<br />
ele embaixo de sua asa protegido aquele tempo lá de fora que me aflige agora;<br />
negro e molhado, e sofrem por alguma despedida qualquer.<br />
Não menos que ela...<br />
...tomado por uma nostalgia de algum lugar do passado que tivesse uma sopa quente esperando por mim, seco e lumiado, com alguém responsável por mim, de laços e união sem fim...sonho. <br />
Mas nessa vida aventureira me aconchego em cobertores emprestados<br />
Pobre de mim<br />
Já dei tudo o que tinha mas não dei a mim<br />
Um poema inacabado, sinto-me assim<br />
<br />
Glauco Wiltenburghttp://www.blogger.com/profile/07222587187584634511noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6030335329036879596.post-85712494825820484642014-07-05T00:36:00.004-03:002014-07-05T00:36:52.740-03:00Do são num bar<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhH6hG2z7Vx23Uw_f7_IccP2gNweohis9Y59PcpFtAuRmI_Z56hsJwoKtMrpq7fKZ3HBqqnxqM3n6ipnRlsJhzc1DWEZuDlVv7wDN5deSr1QaFm9F3kmr2AnGT1R-W5L2JffQZoluhv1Q4/s1600/boteco.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhH6hG2z7Vx23Uw_f7_IccP2gNweohis9Y59PcpFtAuRmI_Z56hsJwoKtMrpq7fKZ3HBqqnxqM3n6ipnRlsJhzc1DWEZuDlVv7wDN5deSr1QaFm9F3kmr2AnGT1R-W5L2JffQZoluhv1Q4/s1600/boteco.jpg" height="169" width="320" /></a></div>
<div align="center">
</div>
<br />
<div style="text-align: left;">
Que tantos assuntos perduram a mesa de um bar?</div>
<div style="text-align: left;">
De quanta coragem a bebida pode nos eventualizar?</div>
<div style="text-align: left;">
Qual é a energia que bafeja no ar?</div>
<div style="text-align: left;">
Quais pensamentos insistem afogar, pra na embriaguez, ao meio libertar?</div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<div style="text-align: left;">
</div>
Glauco Wiltenburghttp://www.blogger.com/profile/07222587187584634511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6030335329036879596.post-2918638298105208772014-07-05T00:24:00.001-03:002014-07-05T00:24:05.985-03:00Labirinto<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXVqCr10DxQMWoXpPy967VVMlW6P16iAnHNMyv3luZjunxmNnduUdZHF7sHQrM46cIgZlZK4JrXn04wisG2uXsua2hrIoDDqKjCpqvlMb6WNrwL_P-qlhtLjPnHnE__AmdQCRacatsPRU/s1600/labirinto.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXVqCr10DxQMWoXpPy967VVMlW6P16iAnHNMyv3luZjunxmNnduUdZHF7sHQrM46cIgZlZK4JrXn04wisG2uXsua2hrIoDDqKjCpqvlMb6WNrwL_P-qlhtLjPnHnE__AmdQCRacatsPRU/s1600/labirinto.png" height="153" width="200" /></a></div>
<div align="center">
</div>
<br />
<div style="text-align: center;">
Ah, como suportei minha solidão</div>
<div style="text-align: center;">
Como sedi aos meus pensamentos</div>
<div style="text-align: center;">
Eles me controlando sem eu planejar</div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
Como planejei situações</div>
<div style="text-align: center;">
Vivi </div>
<div style="text-align: center;">
Sem na pele estar</div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
Como derramei tantas angustias</div>
<div style="text-align: center;">
A mesa de um bar</div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
Como briguei comigo mesmo</div>
<div style="text-align: center;">
Pra poder concretizar</div>
<div style="text-align: center;">
Não só sonhar</div>
Glauco Wiltenburghttp://www.blogger.com/profile/07222587187584634511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6030335329036879596.post-64566448510187610232014-06-24T06:09:00.000-03:002014-06-24T06:09:13.459-03:00Casa emprestada
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwTtvpU58PBeGtAliQuI4kiK9YI8uWSpdKNmBWYXvBLX4K7f7N8zgbPOWooSFiHmWOFkD7WJ-e7PpWIxISWwSQ15vAI-bTSsqQtibRF-3mJq4azYVkpIge3bs1eJ_e4AOTGkwhN-01JGU/s1600/casass.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwTtvpU58PBeGtAliQuI4kiK9YI8uWSpdKNmBWYXvBLX4K7f7N8zgbPOWooSFiHmWOFkD7WJ-e7PpWIxISWwSQ15vAI-bTSsqQtibRF-3mJq4azYVkpIge3bs1eJ_e4AOTGkwhN-01JGU/s1600/casass.jpg" height="193" width="200" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<span style="font-family: Calibri;">Não me sinto bem se vejo janela fechada<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">Mobilia empoeirada<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">Casa de alma adoentada<o:p></o:p></span><br />
<br />
<span style="font-family: Calibri;">Me confunde desorganização<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">Energias desperdiçadas no porão<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">Resquícios de uma vida sem evolução</span><br />
<br />
<span style="font-family: Calibri;">Me sufuca a frieza da nova construção</span><br />
<span style="font-family: Calibri;">Fonte artificial, apartamento ao tom sobre tom</span><br />
<span style="font-family: Calibri;">Muito lar não tem mais cara, cara do anfitrião</span><br />
<span style="font-family: Calibri;"></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">Com requinte do alto luxo</span><br />
<span style="font-family: Calibri;">Para o frio cidadão</span><br />
<span style="font-family: Calibri;">Com quinquilharia sem solução</span><br />
<span style="font-family: Calibri;">Para o perdido na emoção<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Aluga-se </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt;">
<span style="font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span> </div>
Glauco Wiltenburghttp://www.blogger.com/profile/07222587187584634511noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6030335329036879596.post-22028603652042654442014-04-04T01:16:00.002-03:002014-04-04T01:22:25.665-03:00Pequeno Milagre<div align="center">
<span style="font-size: medium;"><span class="userContent"></span></span><br />
<div align="center" class="text_exposed_root text_exposed">
<span style="font-size: medium;"><span class="userContent"> </span></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: medium;"><span class="userContent"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBQMDyWHkQrZJZOB7ZkxujCHUvyTSM0mCAmo9EzoEpb5l7btLSdwQPVZ9ihO71e4Dfflk7nX55pnlyig_o3lPh-uSj6gipNycvm1aGQ2V3git_Lq_VAD5e6V6F3c96DnI070DJ4x8KP3o/s1600/imagesISGN5Y6H.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBQMDyWHkQrZJZOB7ZkxujCHUvyTSM0mCAmo9EzoEpb5l7btLSdwQPVZ9ihO71e4Dfflk7nX55pnlyig_o3lPh-uSj6gipNycvm1aGQ2V3git_Lq_VAD5e6V6F3c96DnI070DJ4x8KP3o/s1600/imagesISGN5Y6H.jpg" /></a></span></span></div>
<br />
</div>
<span style="font-size: medium;"><span class="userContent">
</span></span><div class="text_exposed_root text_exposed">
<span style="font-size: medium;"><span class="userContent"> </span></span></div>
<span style="font-size: medium;"><span class="userContent">
<div class="text_exposed_root text_exposed">
Eu me lembro de uma sensação tão bonita<br />
Era uma pequena menina a me acariciar<br />
Suas mãozinhas tão suaves meu rosto a tocar<br />
Naquela tarde amena, no tapete persa da sala, nem vi a noite chegar<span class="text_exposed_hide">...</span><span class="text_exposed_show"><br /> Deitado com a cabeça em seu colo, fui em suas pequenas mãozinhas massinha de modelar<br /> Meu rosto dormido era entretenimento a lhe indagar<br /> E meu sono embalou a cantarolar, não era simples som, era a voz dos anjos na sua boca a soprar<br /> Eram as mãos de Deus feitas as suas a nos agraciar <br /> Pequeno milagre </span></div>
</span></span><br /></div>
Glauco Wiltenburghttp://www.blogger.com/profile/07222587187584634511noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6030335329036879596.post-21880884786994272302014-01-30T01:49:00.000-02:002014-01-30T02:25:49.550-02:00Lapa<div align="center">
</div>
<div align="center">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrgbOsvlVV6y7yyEFrGRqx988YUeAGRiEODxhBKKVUQkd9xUfOZTWpkFQNfpOPc9AXDZAFAKpSAjNJMttn659oDfhqih0piENF7VjqV21Xz4puS6Ml8GukZ6aoit7NjvRqhnP5-qgUNW4/s1600/lapa.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrgbOsvlVV6y7yyEFrGRqx988YUeAGRiEODxhBKKVUQkd9xUfOZTWpkFQNfpOPc9AXDZAFAKpSAjNJMttn659oDfhqih0piENF7VjqV21Xz4puS6Ml8GukZ6aoit7NjvRqhnP5-qgUNW4/s1600/lapa.png" /></a></div>
<div align="center">
</div>
<div align="center">
</div>
<div align="center">
</div>
Salsa e samba<br />
Toda noite é bamba<br />
A moça de saia rodada vem lá do estrangeiro<br />
O sambista é pedreiro, seu pai foi bicheiro, abençoado em terreiro, do Rio de Janeiro<br />
Sorriso no dente, cerveja presente, calor tão ardente<br />
Tudo se mistura, da cor a textura<br />
Dos arcos tão claros, a escada obscura<br />
Malandro? Presente<br />
Mulata? Envolvente<br />
Turista? Residente <br />
Mendigo? Fome aparente<br />
Transex? Tanto cliente<br />
E sambam na noite inteira, que evapora sob a leseira<br />
Que contem os estragos na segunda feira, cheiro de urina sobe a ladeira<br />
Ninguém se olha, nem se mapeia<br />
É samba e feiraGlauco Wiltenburghttp://www.blogger.com/profile/07222587187584634511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6030335329036879596.post-76092699144354354672014-01-18T20:56:00.002-02:002014-01-18T20:58:10.233-02:00Demais<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDDOen7HNLG-DUMVDFxTunMHQPrXiJ5QFo40SsNu_g4xqWpJYagJqb4KnBCn3P6JghzlpliNKzupsXkt_IXED0z3nxQ_2k-HPvUa2YzFDbTGBUPemCFNZ7GDTM7WcOpwU0-EZGdQCt35U/s1600/sorriso.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDDOen7HNLG-DUMVDFxTunMHQPrXiJ5QFo40SsNu_g4xqWpJYagJqb4KnBCn3P6JghzlpliNKzupsXkt_IXED0z3nxQ_2k-HPvUa2YzFDbTGBUPemCFNZ7GDTM7WcOpwU0-EZGdQCt35U/s1600/sorriso.png" /></a></div>
<div align="center">
</div>
<br />
Festa-se demais<br />
Cada vez que se tira o extrato do cartão<br />
Cada vez que os planos nunca começam por falta de motivação<br />
Bebe-se demais<br />
Quando se pensa no preço do pão <br />
Na fila do médico, em uns aos outros tão incapazes de estabelecer uma relação<br />
Foge-se demais<br />
Para disfarçadamente viver em paz<br />
Boia-se no profundo mar ignorando o tubarão<br />
Compra-se demais, mata-se tempo demais, sai em fotos demais<br />
Sorrisos demais, desconhecidos demais, cascas demais<br />
E a alma sofre mais, e o corpo padece mais<br />
Distancia-se de si cada vez mais<br />
<br />
Glauco Wiltenburghttp://www.blogger.com/profile/07222587187584634511noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6030335329036879596.post-20486661328019419542013-11-03T06:05:00.001-02:002013-11-03T06:20:39.342-02:00Convite<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCl1eAjfqPfynJZzVsJ3K34bN-gVhv527LSCMraKeBMvsMha-1XVyTADTcsXnBFsroIvcbjMep32yMaWRf-Wqipl73Nlw9GU4Bu19dhkEOmJ0f3PM0iqOWh3XlekBfY6DsDoR6BxWwFEs/s1600/paisagem.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCl1eAjfqPfynJZzVsJ3K34bN-gVhv527LSCMraKeBMvsMha-1XVyTADTcsXnBFsroIvcbjMep32yMaWRf-Wqipl73Nlw9GU4Bu19dhkEOmJ0f3PM0iqOWh3XlekBfY6DsDoR6BxWwFEs/s1600/paisagem.jpg" /></a></div>
<div align="center">
</div>
As paisagens estão lá fora<br />
Basta compor a obra para avivar todos os sentidos<br />
Inerte disso serão apenas quadros presos a parede<br />
Arte, um lindo retrato, em terceira pessoa<br />
Feliz do artista que viveu e retratou<br />
Mas é preciso que você também veja, e viva<br />
Entender o movimento da natureza é entender a própria existência<br />
....<br />
<br />
O barulho do riacho que refresca<br />
A luz do sol que aquece<br />
Os pássaros que sinfonizam <br />
A terra que embasa<br />
A pedra que simboliza<br />
....<br />
<br />
In natura tudo é tão comprometido<br />
....<br />
<br />
Oh, que convite irresistível, ser parte desse quadro vivoGlauco Wiltenburghttp://www.blogger.com/profile/07222587187584634511noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6030335329036879596.post-48914695336841132352013-11-03T05:33:00.000-02:002013-11-03T06:07:11.380-02:00Exposição <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKIAdOJ6CzHybUztLe-m4ul55MPeSfC8uy61W72kuQj5uhGpOP8kljAtRG0IxnZtADXkhpyP5Ka4MfIm41jgPLPuYxWNocJ7TLYdio_ipHaXgnEi5DBzEX42A17NmyAFVIvxf_TFOaZJk/s1600/pitura.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKIAdOJ6CzHybUztLe-m4ul55MPeSfC8uy61W72kuQj5uhGpOP8kljAtRG0IxnZtADXkhpyP5Ka4MfIm41jgPLPuYxWNocJ7TLYdio_ipHaXgnEi5DBzEX42A17NmyAFVIvxf_TFOaZJk/s1600/pitura.jpg" /></a></div>
<div align="center">
</div>
<br />
A palavra é enfrentamento<br />
O sistema é exposição<br />
Segure seus batimentos, abrace seus sentimentos em prol de uma criação<br />
Organize seus labirintos, compreenda os seus instintos, sem censura-los na não ação<br />
Esqueça as biografias, as fofocas de suas tias ou o que pensa a multidão<br />
Abrace por toda causa, coloque sua alma em pauta, traduza seu coração<br />
Humanize simplesmente, eis um antidoto para nação<br />
Dos direitos que nos são dados, do decoro a nós fadado, da grandeza do condecorado, nada mudará essa constatação<br />
Humano que sois humano ninguém lhe deprecia essa condição<br />
Portanto tão diferentes, em lutas tão aparentes, que humano julgará outro humano então? Glauco Wiltenburghttp://www.blogger.com/profile/07222587187584634511noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6030335329036879596.post-49237629874031009662013-10-26T18:07:00.000-02:002013-10-26T18:09:49.296-02:00Hoje<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXNp65gJ-sBgJWCTgcUJ1CWSr-cMAAPINY0LUV6b0oCXXWVg996p2V3JxK6H0Cna9DeFZlFwjMi9VoTDB3BRqJ9pfZk8Ox3CLcvPCoRhvhdjttIkTKa9rmKbJUtbAaWdOXIyVnq7HqfVQ/s1600/liberdade.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="148" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXNp65gJ-sBgJWCTgcUJ1CWSr-cMAAPINY0LUV6b0oCXXWVg996p2V3JxK6H0Cna9DeFZlFwjMi9VoTDB3BRqJ9pfZk8Ox3CLcvPCoRhvhdjttIkTKa9rmKbJUtbAaWdOXIyVnq7HqfVQ/s200/liberdade.jpg" width="200" /></a></div>
<div align="center">
</div>
<br />
De tanto lidar com o lúdico<br />
Me interessa mesmo o que é real<br />
<br />
Portanto em outrora, na intimidade da hora, pensou que me conhecia?<br />
<br />
Se já fez julgamento, a você atormento, em não ser esse tal<br />
<br />
Hoje li outro livro<br />
Fui de novo ofendido<br />
Vi novidade no varal<br />
<br />
Personagem do dia?<br />
Eu da vida real<br />
Uma vontade sadia<br />
Em só ser afinalGlauco Wiltenburghttp://www.blogger.com/profile/07222587187584634511noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6030335329036879596.post-4773639804099345182013-08-22T20:33:00.002-03:002013-08-22T20:37:02.970-03:00Difícil <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3iaX1_ctoCAzEuUplq5lfOu27SrTl2-unC8WN5_6ZPipJZspsZITpX-rajxY-431FXYu-RT4UehFZ4XKWPzREkpyy3VMTP-7tOUS76X-btQRB5WJHm7INGRurou1s_uul4AyTTYpfuFA/s1600/1044334_10201037004194668_2082903979_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3iaX1_ctoCAzEuUplq5lfOu27SrTl2-unC8WN5_6ZPipJZspsZITpX-rajxY-431FXYu-RT4UehFZ4XKWPzREkpyy3VMTP-7tOUS76X-btQRB5WJHm7INGRurou1s_uul4AyTTYpfuFA/s1600/1044334_10201037004194668_2082903979_n.jpg" /></a></div>
<div align="center">
</div>
<div style="text-align: center;">
Difícil mesmo são os dias de solidão</div>
<div style="text-align: center;">
De desacreditar no que nos une</div>
<div style="text-align: center;">
Dias em que deixamos de se apaixonar pela beleza das pessoas</div>
<div style="text-align: center;">
Que não reparamos nas flores, nas cores</div>
<div style="text-align: center;">
Em que tudo de fora não basta</div>
<div style="text-align: center;">
Difícil é a sina de um poeta</div>
<div style="text-align: center;">
Um atleta em chama, que clama, inflama</div>
<div style="text-align: center;">
Derrama sentimentos, hora limpa-os do peito, hora febril cai no leito</div>
<div style="text-align: center;">
Ao remexer das sensações, ao provar desilusões, por tanto festejar simples seduções</div>
<div style="text-align: center;">
Difícil é encarar a solidão que nos habita </div>
<div style="text-align: center;">
E esperar as respostas no tempo da vida<br />
</div>
Glauco Wiltenburghttp://www.blogger.com/profile/07222587187584634511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6030335329036879596.post-52644543297988157052013-08-22T20:21:00.001-03:002013-08-22T20:24:09.766-03:00O ciclo "papai"<div align="center">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCEDpj1ps8eqbq39VW2GcDLwuSl3DgAL7fwdeKsuG5iN_AqhYaTTlF54kBvfhgmS-PY4jlya_nk1rTCjzPRogYwFmpzpzS20v5LgDRYrfoAnN67eiRkxirGxXK9_jNZTSVLkx5fGfDSW8/s1600/pai.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCEDpj1ps8eqbq39VW2GcDLwuSl3DgAL7fwdeKsuG5iN_AqhYaTTlF54kBvfhgmS-PY4jlya_nk1rTCjzPRogYwFmpzpzS20v5LgDRYrfoAnN67eiRkxirGxXK9_jNZTSVLkx5fGfDSW8/s1600/pai.png" /></a></div>
<div align="center">
</div>
<br />
<span class="text_exposed_show">Eu tenho um pai que é criança como eu<br /> Percebi isso já na infância quando me deixava subir nas suas costas pra brincar de cavalinho<br /> Percebi isso quando adulto vi nele tantas dúvidas e atitudes escutando um conselho meu<br /> Tornei-me pai quando percebi que muitas vezes parte de mim o cuidado<br /> Tornei-me filho quando percebi que mesmo pai poderia ter defeitos<br /> Tornei-me digno quando nas di<span class="text_exposed_show">ferenças respeitei todo esse ciclo<br /> Tornei-me feliz quando percebi que sempre fui educado por uma criança, mas que me ama com a responsabilidade de um adulto.</span><br />
</span>Glauco Wiltenburghttp://www.blogger.com/profile/07222587187584634511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6030335329036879596.post-65254548332418677722013-07-23T20:04:00.000-03:002013-07-24T08:07:03.676-03:00Fábula do vento apaixonado<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaMCgWFsLKkjkLUBoToobXSMdTsO5MiGKMEjXyDgv4xyEJKq-o0ADF-Nimk_TICaFVJ64XAF-WrN6gpYS8CprkKYpXxTnvatB5pp_LaDcBFN0Y9SBpYczvUpeKOwna8TuPeX0s7IUU_CE/s1600/fabula.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaMCgWFsLKkjkLUBoToobXSMdTsO5MiGKMEjXyDgv4xyEJKq-o0ADF-Nimk_TICaFVJ64XAF-WrN6gpYS8CprkKYpXxTnvatB5pp_LaDcBFN0Y9SBpYczvUpeKOwna8TuPeX0s7IUU_CE/s1600/fabula.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Era uma vez um vento apaixonado...<br />
<br />
Apaixonado não pela beleza que desfila, já contemplada, e com ele tão familiarizada<br />
Aquela que com seu sopro valoriza o balançar de seus cabelos...<br />
Mas sim por aquela que raramente desprende o coque, de beleza entre jovial e madura<br />
Com muito mais mistérios a ser sondados do que sorrisos revelados<br />
<br />
Eis que toda noite o vento lhe assobiava a janela, numa fúria de paixão<br />
E ela entristecida não sentia a sensação, considerava sempre uma inoportuna tempestade de verão<br />
De manhã, tola, essa senhora varia irritada toda natureza morta que a noite a sua varanda trazia<br />
Sem nem notar que aquele era o buquê que sonhou a vida inteira, e que o vento sempre lhe preparava em primazia<br />
<br />
Raramente fora de casa, a mulher não conhecia poesia, em leituras vez ou outra, mas em prática vazia<br />
Um marido que lhe sugava e suas capacidades resumia, uma mulher feita de ansiedade, muitas lagrimas esvairia<br />
<br />
Certa vez o vento bateu tão forte que seu corpo esmoreceu, visto assim frescor tão forte essa moça percebeu, um carinho no pescoço que o vento concedeu.<br />
Apalpou o próprio pescoço, lhe chegou a faltar ar, o respiro mais profundo era o vento a lhe beijar.<br />
<br />
No calor desse momento os cabelos quis soltar, e feliz por um segundo, foi a rua pra bailar, com o vento que soprou pode assim se descobrir, quando a casa retornou, já pintou sua cútis.<br />
<br />
E abriu sua varanda, como quem sorri pra vida, uma flor cor de lavanda, esse amante oferecia.<br />
<br />
Visto tê-la conquistado, ele então pôde partir, para um outro lar fechado, na missão fazer fluir.<br />
<br />Glauco Wiltenburghttp://www.blogger.com/profile/07222587187584634511noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6030335329036879596.post-53165529531828932012013-07-23T18:50:00.000-03:002013-07-23T20:07:46.858-03:00Prece para o mar<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZ-ak3m2KGpSfIA_5RJ3AOk8eJT9c5SJlfxU1PuKh8AnsfTtGTfQVK-QTPAt6OUKFZc4VQyLIX7E_MbqKM3UwAE0W701Qd18G3ERqqpEdHuKXYDMtEQV9SCGxna-dTZHOxx8YpzbQy10U/s1600/prece.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZ-ak3m2KGpSfIA_5RJ3AOk8eJT9c5SJlfxU1PuKh8AnsfTtGTfQVK-QTPAt6OUKFZc4VQyLIX7E_MbqKM3UwAE0W701Qd18G3ERqqpEdHuKXYDMtEQV9SCGxna-dTZHOxx8YpzbQy10U/s1600/prece.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Fiz uma prece olhando para o mar<br />
Com a cor dessas águas procurei relaxar<br />
Disse as águas que em calmaria quero me tornar<br />
Pedi aos peixes para me contar... das liberdades de mergulhar<br />
Pedi aos barqueiros para me ensinar... dos riscos de navegar<br />
Pedi a rainha do mar... que as paixões eu possa controlar<br />
Fiz do balanço do mar uma rede pra deitar<br />
Fiz meu sono acalentar<br />
Mas não mais esperar<br />
Mergulhar, navegar, desbravar<br />
Mas não naufragar<br />
E nunca me agitar, tão pouco desequilibrar, nas seduções que ei de encontrarGlauco Wiltenburghttp://www.blogger.com/profile/07222587187584634511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6030335329036879596.post-43983073715919080232013-05-16T13:25:00.003-03:002013-05-16T13:39:47.283-03:00Maio amor<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTGlFS6-4OcMsinouFGJycuTOIs6ulPHSDsbwUUStxYRvCjkfrZ2MlRgYJhCVIwVIzdgEEJYKVTPfjlLhR1xAU8uaxB_8qf_lzecrFYIBY4hGeVAqRE0XrFQuQG7Mq2AIU8ZtzHNoa6LQ/s1600/amor.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTGlFS6-4OcMsinouFGJycuTOIs6ulPHSDsbwUUStxYRvCjkfrZ2MlRgYJhCVIwVIzdgEEJYKVTPfjlLhR1xAU8uaxB_8qf_lzecrFYIBY4hGeVAqRE0XrFQuQG7Mq2AIU8ZtzHNoa6LQ/s1600/amor.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Teve um ano de maio que investi no amor<br />
Tantos dedicados ao trabalho, naquele mudei o sabor<br />
Olhando em complacência, a noiva me sorriu<br />
E naquele més cinco eu não senti frio<br />
No entanto o inverno não acabou<br />
Triste para uma história de amor que apenas começou<br />
Entre tantos encontros e desencontros que o vento soprou<br />
Foi ao tom invernado que o sentimento planou<br />
No junho seguinte não pude ficar<br />
De maio em desmaio tive que te deixar<br />
Mas até aquele quinze fiz te acalentar<br />
E os corpos sorrindo puderam brincar<br />
Preparei cafés, fiz jantares, feliz<br />
Essa casa tão quente foi a nossa matriz<br />
Levarei com saudade o casamento aquecido<br />
Quando chegava em casa sempre belo sorriso<br />
A saudade também só me faz orgulhar<br />
Da investida feliz que foi me apaixonar<br />
Sigo em frente, de longe, mais não infeliz<br />
Pois sorrir é lembrar o quanto você nos quis<br />
<br />Glauco Wiltenburghttp://www.blogger.com/profile/07222587187584634511noreply@blogger.com0