segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Fossa



E me pego rolando em lágrimas...
... na nota mais aguda de qualquer música de meia noite nos rádios...
... a fiel companhia dos desenganados pela noite, cuja o amargor do dia fez com que ficassem acordados
Sinto e curto essa fossa
Levanto, pego um copo, encho com água
Bebo tremulo, tentando acalmar meus sentimentos
Sorrio abobado ao lembrar que antes sofrer por amor, do que por nunca ter amado
No agudo da música volta novamente o rosto contemplado, choro novamente apaixonado
Volto pra cama, rolo pra todos os lados...
... até adormecer anestesiado