quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Ode ao viajante




A homem, que antes era motivo de deboche
Quando muito jovem, eu pensava poder lhe conhecer
Grande homem que um dia saiu de uma vida
Pra se fazer em outra, pintada com as cores de seu próprio ser
Que se ausentou anos, tantos, que quando retornou
Ali não podia mais viver
Não lhe acompanharam lá
Te julgaram de cá
Estás no meio
Enfim, alcançaste a virtude
És humano, vês o martírio dos que ficam e nada fazem acontecer
Conhece a esperança dos que partem, sem saber a sorte que vão ter
Tu que foi, que voltou, que tantas vezes teve que renascer
Tu que és jovem tamanho a experiência, tu que és simples, quieto
Tão sábio, como os que não cansam de aprender
Bom te saber!