Salsa e sambaToda noite é bamba
A moça de saia rodada vem lá do estrangeiro
O sambista é pedreiro, seu pai foi bicheiro, abençoado em terreiro, do Rio de Janeiro
Sorriso no dente, cerveja presente, calor tão ardente
Tudo se mistura, da cor a textura
Dos arcos tão claros, a escada obscura
Malandro? Presente
Mulata? Envolvente
Turista? Residente
Mendigo? Fome aparente
Transex? Tanto cliente
E sambam na noite inteira, que evapora sob a leseira
Que contem os estragos na segunda feira, cheiro de urina sobe a ladeira
Ninguém se olha, nem se mapeia
É samba e feira
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