Não me sinto bem se vejo janela fechada
Mobilia empoeirada
Casa de alma adoentada
Me confunde desorganização
Energias desperdiçadas no porão
Resquícios de uma vida sem evolução
Me sufuca a frieza da nova construção
Fonte artificial, apartamento ao tom sobre tom
Muito lar não tem mais cara, cara do anfitrião
Com requinte do alto luxo
Para o frio cidadão
Com quinquilharia sem solução
Para o perdido na emoção
Aluga-se