sábado, 12 de novembro de 2011

A lua bela


De venero a lua bela
Seu Quinze e seu Timbó
Num barquinho que tão só
Nesse mar vai navegar

De venero a lua bela
E a  Sônia e sua insônia
Que na noite sempre... insônia
Com o amor que vai chegar

De venero a lua bela
Cuja os raios ilumina
O semblante da menina
Enamorada a namorar

De venero a lua bela
Açucena na janela
Com as tranças de donzela
E a vizinha a fofocar

De venero a lua bela
Nessa rua toda nua
No silêncio que pontua
O segredo a revelar

De venero a lua bela
Que te sabes tudo aqui
Mas não faz o ti ti ti
Logo o sol vem clarear

3 comentários:

Nahiana disse...

Achei tão leve o poema que até pude me imaginar deitada num lugar tranquilo admirando o luar. Senti, literalmente, que estava no mesmo barquinho que Seu Quinze e Timbó!
Minha imaginação foi longe!

Congratulations dear! =D

Dani Maria disse...

Vc sabe... Amei, amei e amei!!!!!!!
Um encanto ler essas palavras... Quanta luz!

Sonia Martendal disse...

sempre admirei a lua...sua magia, seu brilho... a capacidade de nos conquistar, o magnetismo que quase nos convoca a conversar com ela...rs
agora imagino por outro lado: quantos segredos ela deve ter visto, ouvido, percebido...apenas por ficar lá, a nos venerar...penso que, na verdade, os insones não somos nós, mas ela, que acaba por gastar suas noites com seres que deveriam, naqueles momentos, nada ter a revelar.
(a propósito, adorei o jogo de palavras "Sonia-insônia"...rs...fiquei lisonjeada...rs)