Eu tinha um chapéu
Um chapéu especial
Que exaltava minha beleza
E escondia o que era mal
Meu chapéu era de mágico
Dentro dele tudo tinha
Tinha boi, tinha cavalo
Tinha rei, tinha rainha
Mas levaram meu chapéu
Em um forte vendaval
Nesse dia fiquei mal, comi sal
Cheirei couve no quintal
Perguntei omaetue
Que nem eu
Que nem você
Ele não soube responder
Procurei por toda parte
Não achei o meu chapéu
O chapéu era de vento
E eu era de papel.
5 comentários:
gostei muito do poema... o blog tem bastante novidades e tem um bom conteúdo... Parabéns Glauco...
AMEI seu poema!! Lindíssimo e aplicado a atuação ficou encantador. Bjos
Que pena q não pude assistir a peça... dá até pra te imaginar falando essas coisas!!!rsrs
também até hj num achei mais meu chapéu!!! acho q vc pegou tds os q existiam e pôs na peça!!!santo exagero hein? ainda mais com esse sol d rachar q tava esses dias!!!
Nossa! Só lembrei de uma coisa agora: Omaetue. rsrsr... Nos divertimos pra cacete na Santos Dumont né, "Vento e Papel" me fazem recordar nossos ensaios. obs: a Blenda tá com saudades... "Ator poeta"
Postar um comentário