quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Sol das seis


Vejo o sol das seis na face de quem vai batalhar 
Inaugurando o mundo no mundo de algum lugar 
O brilho que se da no olho é o raio da esperança 
Construindo a velha história, quem acredita sempre alcança 

Esse mesmo sol me vem por encerrar 
Aquele fiozinho crepúsculo preparando o berço de deitar 
Sua missão não vai terminar
Outros olhares estão a esperar 

O sol das seis que levanta com as crianças 
Que ajuda a esquentar o chá 
Que contempla com Bom dia 
Que some aos olhos do lado de lá

Vejo o sol das seis a cada alongar 
E ao fim de tarde na preguiça acolá 
Ele limpa o orvalho, e nos traz visão 
Ele deixa os dias, renovada rotação

3 comentários:

Sonia Martendal disse...

o poema é lindo, coberto de significados e imagens próprias, mas literatura à parte, o sol desse horário me dá um problema de vista!!!....rs Parabéns, cara! Tem hora que invejo sua criatividade...o q ta esperando pra lançar livros hein?...abração

Sonia Martendal disse...

esse poema tem q ser excluido temporariamente daki...afinal, esse é o único lugar q tem sol, ainda q só às 6...rs. Pelo menos até o sol resolver voltar pro lugar e pra temperatura dele!!!rsrs

Katiuscia Dantas disse...

É mais poético do que "Pombais"... Singelo, simples...Talvez essas sejam as palavras para classifica-lo, se é que se possa classifica-lo né? A arte é tão subjetiva... "Ator poeta"