Vejo o sol das seis na face de quem vai batalhar
Inaugurando o mundo no mundo de algum lugar
O brilho que se da no olho é o raio da esperança
Construindo a velha história, quem acredita sempre alcança
Esse mesmo sol me vem por encerrar
Aquele fiozinho crepúsculo preparando o berço de deitar
Sua missão não vai terminar
Outros olhares estão a esperar
O sol das seis que levanta com as crianças
Que ajuda a esquentar o chá
Que contempla com Bom dia
Que some aos olhos do lado de lá
Vejo o sol das seis a cada alongar
E ao fim de tarde na preguiça acolá
Ele limpa o orvalho, e nos traz visão
Ele deixa os dias, renovada rotação
3 comentários:
o poema é lindo, coberto de significados e imagens próprias, mas literatura à parte, o sol desse horário me dá um problema de vista!!!....rs Parabéns, cara! Tem hora que invejo sua criatividade...o q ta esperando pra lançar livros hein?...abração
esse poema tem q ser excluido temporariamente daki...afinal, esse é o único lugar q tem sol, ainda q só às 6...rs. Pelo menos até o sol resolver voltar pro lugar e pra temperatura dele!!!rsrs
É mais poético do que "Pombais"... Singelo, simples...Talvez essas sejam as palavras para classifica-lo, se é que se possa classifica-lo né? A arte é tão subjetiva... "Ator poeta"
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