quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Vento & Papel




Eu tinha um chapéu 
Um chapéu especial 

Que exaltava minha beleza 
E escondia o que era mal 

Meu chapéu era de mágico 
Dentro dele tudo tinha 
Tinha boi, tinha cavalo 
Tinha rei, tinha rainha 

Mas levaram meu chapéu 
Em um forte vendaval 
Nesse dia fiquei mal, comi sal 
Cheirei couve no quintal 

Perguntei omaetue 
Que nem eu 
Que nem você 
Ele não soube responder 

Procurei por toda parte 
Não achei o meu chapéu 
O chapéu era de vento 
E eu era de papel. 

5 comentários:

Francisco Oliveira disse...

gostei muito do poema... o blog tem bastante novidades e tem um bom conteúdo... Parabéns Glauco...

Flávia disse...

AMEI seu poema!! Lindíssimo e aplicado a atuação ficou encantador. Bjos

Sonia Martendal disse...

Que pena q não pude assistir a peça... dá até pra te imaginar falando essas coisas!!!rsrs

Sonia Martendal disse...

também até hj num achei mais meu chapéu!!! acho q vc pegou tds os q existiam e pôs na peça!!!santo exagero hein? ainda mais com esse sol d rachar q tava esses dias!!!

Katiuscia Dantas disse...

Nossa! Só lembrei de uma coisa agora: Omaetue. rsrsr... Nos divertimos pra cacete na Santos Dumont né, "Vento e Papel" me fazem recordar nossos ensaios. obs: a Blenda tá com saudades... "Ator poeta"