quinta-feira, 12 de julho de 2012

A edificação dos objetivos




Era uma vez uma casa
Eram dois irmãos a disputá-la
Um para que ela ficasse de pé
Outro pra que desabasse
Um a viu ser construída
Outro nunca precisou dela

Um dia aquele que a menosprezou viu que o terreno em volta era bem localizado
E ali alçou planos particulares, de se desfazer dela a fim de lucrar, sem pensar se o outro iria concordar
Feita a proposta de se desfazer do bem, ela foi recusada, pois o que na casa vivia, sabia dos valores de manter-la. Foi assim que começou a batalha.

O mal adentrou a casa afim de tempo para se apossar
Sangrou o coração do irmão, caíram retratos, quebraram pratos
Memórias desrespeitadas, muito por nada e mau uso da confiança de quem abriu as portas pelo acolhimento.

Porém pouco atento, o grande defeito do mal é a cegueira pelo objetivo, e lutar apenas com motivos terrenos, enquanto o bem olha os campos Elíseos.

O coração subestimado, com as raízes concretas de quem construiu a edificação bloqueou cada martelada a fim de derrubar aquelas paredes.
Quanto mais o mal martelava, mas se autodestruía, e após todas as tentativas de impor veneno prevaleceu o que era de valia.
Mas as paredes só resistiram às investidas porque não foram construídas somente de cimento, mas de sentimento.

E ambos alcançaram seus objetivos, ainda que sem esse discernimento, mas tudo continuou como sempre foi...

O bom se fortalecendo cada vez mais na perseverança, no suor em manter a casa de pé, aprendendo com as reformas de mais uma batalha,
E o mal, que queria ver a casa desabada, na total ruína. Ele os restos de si próprio que ele em ócio derrubou.


Nenhum comentário: