terça-feira, 29 de maio de 2012

As águas



Explodiu uma bisnaga e no céu se esparramou
Coloriu de todo azul, nossos olhos, o Senhor

Mas sem tempo de secar para baixo se espalhou
Esse tom azul celeste em oceano resultou

Águas claras deslumbrantes, um caribe em perfeição
Onde os seres animados se refrescam desse tom

Um Brasil de colorido, águas doces, mananciais
Entre copas, entre aves, respiração dos animais

Águas turvas, águas chocas, rios, lagos, torrenciais
Águas verdes azuladas, lendas vivas de ancestrais

Oceano de mistérios, num profundo que jamais
Homem algum terá plumagem, ver da praia satisfaz

Glauco tom que me enraíza no frescor que tem o mar
Num respiro que fomenta uma vida além do ar

Um comentário:

Priscila Lopes Franco disse...

O seu poema não é apenas um texto em si, mas o que ele produz através de si. Um convite aos sentidos. Muito bom querido poeta!