quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Mato


É o mato, lá longe no mato... 

É um casebre, ao lado de um lago... 
Mergulho no lago dou dentro da casa 
Entro na casa e caio no lago, tudo conjugado... 

Lá bate o sol, os pássaros cantam, os peixes tem vida... 
Lá a civilização é quase liquida, liquidada... 
O povo de lá sopra como vento... 
Os ventos de lá não sopram cá... 

Quem vai não vem, quem vem vai... 

Quem fica entende, quem é agrega. 

Quem chega é tomado, e ai quer tomar... 
Quem modifica não está mais lá, está em outro lugar... 
É o mato, lá longe no mato... 

Lá que mora a bruxa do infantil... 
Onde frutifica, onde respira... 

É o mato, lá longe no mato... 
Onde tudo é de fato... 
É o mato, lá longe no mato... 
Intacto... 
É o mato, é o mato, é o mato, lá longe, no mato...




No vídeo acima um trecho do espetáculo teatral de rua ''Em busca do Omaetue'', no qual pude apresentar dois de meus poemas. ''Mato'' e ''Vento & Papel'', sendo  que o ultimo, foi feito especialmente para o espetáculo.

3 comentários:

Flávia disse...

Que poema LINDO, inteligente e envolvente!! Parabéns!!!!!!!!! :0)

Sonia Martendal disse...

lá longe, no mato.... ...que mora a bezerra!!!!!(eu)kkkkkkkkkk

Amanda disse...

Parabéns Glauco !! Adoro seus poemas e esse é um dos meus preferidos !! É o mato,lá longe no mato...